10:00 . 12:00 ► Espaço Bem Viver com Bolanile Olatunji - Nigéria
Espaço Bem Viver com Bolanile Olatunji - Nigéria
25/07/2020 10:00 - 12:00
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10h Meditação Curativa de Obatalá – (Deus da criação Yorubá)
11h Vivência em Yoga Africana
Sobre Bolanile
Bolanile é Coach de Saúde em Nutrição Integrativa certificada, artista de culinária alcalina e curadora holística – de Etnia iorubá porém nascida Americana – Ela iniciou sua jornada saudável e holística em Nova York em 2009, quando começou a praticar Yoga e 6 anos depois Meditação Transcendental. Na época ela aprendeu a meditar, duas vezes por dia durante 2 minutos cada sessão, ela também fez a transição para um estilo de vida vegano. Bolanile viajou para a Índia e Tailândia para imersão espiritual em yoga, mediação e experiências de culinária vegana.
Onde acessar: Canal Afrolatinas Youtube http://www.youtube.com/afrolatinas
13:00 . 14:00 ► Samba de Roda de Dona Dalva Damiana (Suerddieck) - BA
Samba de Roda de Dona Dalva Damiana (Suerddieck) - BA
25/07/2020 13:00 - 14:00
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Doutora do Samba pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia–UFRB, Dona Dalva é uma ilustre personalidade. Fundadora do Samba de Roda Suerdieck e Samba de Roda Mirim Flor do Dia, é cantora, compositora, sambadeira, irmã da Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte e realizadora de ações culturais em Cachoeira. Sua atuação lhe rendeu títulos, homenagens e resultados imprescindíveis para o patrimônio cultural baiano, dos quais está os reconhecimentos do Samba de Roda do Recôncavo da Bahia como Patrimônio Cultural e Imaterial pelo IPHAN (2004), Obra Prima do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade pela UNESCO (2005) e Patrimônio Imaterial da Bahia (2020). Possuidora de um vasto repertório musical do Samba de Roda e das tradições do candomblé, atualmente Dona Dalva é aposentada como operária charuteira e se dedica aos trabalhos no seu espaço de preservação de memória denominado “Casa do Samba de Roda de D. Dalva”.
Onde acessar: Canal Afrolatinas Youtube http://www.youtube.com/afrolatinas
14:00 . 15:00 ► Lançamento do app Negras Plurais - Abertura com Pocket Show Bia Ferreira
Lançamento do app Negras Plurais - Abertura com Pocket Show Bia Ferreira
25/07/2020 14:00 - 15:00
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BIA FERREIRA
Instagram: @igrejalesbiteriana
Sonoridade: MMP – Música de Mulher Preta
Mineira, cantora e compositora, Bia Ferreira conquistou o Brasil com a canção “Cota Não é Esmola”, canto de resistência antirracista. Groovando com toques de gospel, do rap e reggae, o show do disco ” Igreja Lesbiteriana, Um Chamado”, lançado em 2019, pauta a informação como tecnologia para um levante pela luta antirracista e para o protagonismo pessoas LBT’s. Sua voz tem ecoado por vários países do mundo. Com turnês que passaram pela Alemanha, Portugal, Espanha, França, e México e vem se destacando igualmente no cenário nacional. Pulso Redbull Music (SP), Favela Sounds (BSB), Oi STU Open (RJ) e Festival Morrostock (RS) são alguns dos palcos que ja receberam esse Ato-Manifesto. Acompanhada de uma banda majoritariamente feminina e preta, a música de Bia transcende o corpo e toca também o espírito.
O que é o APP Negras Plurais?
O aplicativo é para dar o “Match” entre as empreendedoras negras, que poderão cadastrar seu estoque para venda, e o comprador, que terá facilidade de pagamento.
Como foi criado?
Percebendo as necessidades de diversas mulheres negras, maioria das trabalhadoras informais do Brasil e que, com a pandemia ficaram sem trabalho. Muitas delas estão produzindo serviços e produtos como máscaras, toucas, propé, avental, comidinhas e outros produtos que ficaram estocados, sem possibilidade de vendas.
Como será o funcionamento?
A empreendedora receberá em sua conta as vendas e só precisará enviar para o cliente final. A comercialização de produtos e serviços será automatizada, facilitando os consumidores a praticarem o giro econômico entre mulheres negras.
Qual importância do App Negras Plurais?
Precisamos que a luta da emancipação do povo negro através da economia, seja também prioridade da luta antirracista.
Todes somos responsáveis pelas mudanças que queremos e precisamos para nosso país e você pode ajudar colaborando para que esse aplicativo aconteça.
Onde acessar: Canal Afrolatinas Youtube http://www.youtube.com/afrolatinas
15:00 . 17:00 ► Mesa: Sonhos Latino-caribenhos - Mulheres em movimento, Amefricanidades e Feminismos insurgentes – parte 1
Mesa: Sonhos Latino-caribenhos - Mulheres em movimento, Amefricanidades e Feminismos insurgentes – parte 1
25/07/2020 15:00 - 17:00
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Lélia Gonzalez defendeu a ideia de um feminismo afrolatinoamericano, frente à necessidade de olharmos para nossos próprios processos, enquanto mulheres negras e indígenas da América Latina. O colonialismo discursivo insiste em eleger corpos e narrativas hegemônicos para falar pelos múltiplos movimentos de mulheres. A mesa “Mulheres em Movimento, Amefricanidades e feminismos insurgentes” é um espaço para falar da nossa potência, diversidade e utopias para a construção de uma sociedade equânime. Temos muitas leituras e propostas para contrapor este modelo de sociedade fracassado, criado pelo homem branco, e aqui vamos nós! Se juntas somos fortes e estamos derrubando as epistemologias da branquitude, imaginem mais juntas ainda!
Participantes:
Shirley Campbel Barr (Costa Rica)
Escritora e antropóloga afro-costa-riquenha e autora de famosos poemas, Shirley Campbell Barr possui diversas coleções de poesias e publicou dezenas de poemas e artigos em revistas, antologias e jornais de diversos países. Suas obras foram traduzidas para o inglês, francês e português. Seu grande livro é poema tem por título “Rotundamente negra”.
Leila Borari (PA)
Leila Borari, turismóloga, indígena do povo Borari de Alter do Chão – Santarém- Pará, coordenadora da Associação de Mulheres Indígenas Suraras do Tapajós, ativista ambiental e microempreendedora na Amazônia.
Dríade Aguiar (MT)
Ativista do Fora do Eixo, feminista, pansexual, militante body positive, produtora cultural, articuladora e gestora da Mídia Ninja.
Dandara Black Power (PA)
Pesquisadora Transfeminista, Antirracista e Antiproibicionista. Graduada em Direito, Coordenadora Executiva do Coletivo Amazônico LesBiTrans. Liderança
apoiada pelo Programa de Aceleração Marielle Franco (Fundo Baobá). Integrante da RENFA – Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas, Coalisão Negra Por Direitos e Agenda Nacional Pelo Desencarceramento. AfroAssessora de Projetos, Formação e Advocacy
Instagram: @lesbitrans_amazonia
https://www.frontlinedefenders.org/pt/profile/dandara-sousa-de-oliveira.
Odaymar Kruda (Cuba)
Rapper, poeta, vegana, integrante da icônica dupla queer cubana Krudas Cubensi
Mediação: Marielle Ramirez (MT)
Co-fundadora da Mídia NINJA e do Fora do Eixo, é jornalista e ativista nas lutas de Cultura, Comunicação e Direitos Humanos, com destaque aos Direitos indígenas. Foi assessora do ministro da Cultura Juca Ferreira, entre 2015 e 2016 e consultora do PNUD (Programa das Nações Unidas de Desenvolvimento) na Secretaria Geral da Presidência da República em 2014. À frente da Mídia NINJA, já coordenou dezenas de projetos. Atualmente, está à frente da Casa Ninja Amazônia.
17:00 . 19:00 ► Mesa: Sonhos Latino-caribenhos – parte 2 - Mulheres em movimento, Amefricanidades e Feminismos insurgentes
Mesa: Sonhos Latino-caribenhos – parte 2 - Mulheres em movimento, Amefricanidades e Feminismos insurgentes
25/07/2020 17:00 - 19:00
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Lélia Gonzalez defendeu a ideia de um feminismo afrolatinoamericano, frente à necessidade de olharmos para nossos próprios processos, enquanto mulheres negras e indígenas da América Latina. O colonialismo discursivo insiste em eleger corpos e narrativas hegemônicos para falar pelos múltiplos movimentos de mulheres. A mesa “Mulheres em Movimento, Amefricanidades e feminismos insurgentes” é um espaço para falar da nossa potência, diversidade e utopias para a construção de uma sociedade equânime. Temos muitas leituras e propostas para contrapor este modelo de sociedade fracassado, criado pelo homem branco, e aqui vamos nós! Se juntas somos fortes e estamos derrubando as epistemologias da branquitude, imaginem mais juntas ainda!
Participantes:
Katiúscia Ribeiro (RS)
Filósofa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mestre em Filosofia e Ensino pelo programa de Pós-graduação de Filosofia e Ensino – PPFEN – CEFET / RJ com Dissertação tema : Kemet , Escolas e Arcadeas – A Filsofia Africana no Combate ao Racismo Epistemico e a Lei 10639/03 . Atualmente é Doutoranda em Filosofia no Programa de Pós Graduação de Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais IFCS/PPGF , sua pesquisa é sobre Filosofia Kemetica
É Coordenadora Geral do Laboratório de Africologia e Estudos Ameríndios Geru Maã / UFRJ na área de Filosofia Africana/ Indígena. Ex docente de Filosofia jurídica na EMERJ/ Escola de Magistratura do Rio de Janeiro
Carla Akotirene (BA)
Carla Akotirene é uma das principais referências do feminismo negro brasileiro.
No seu doutoramento em estudos de gênero, mulheres e feminismos, realizou um estudo comparativo entre as lógicas de racismo e sexismos institucionais nas prisões masculinas e prisões femininas, à luz da interseccionalidade. Em sua pesquisa de mestrado em Estudos Feministas estudou a interseccionalidade no Conjunto Penal Feminino de Salvador, e abordou a questão das mulheres no sistema prisional. Também é bacharel em Serviço Social.
Em setembro 2018, Akotirene lançou o seu primeiro livro autoral, “O que é Interseccionalidade?”, através da Editora Letramento. Em 2020 2020 lançou o livro “Ó pa í, prezada! Racismo e sexismo institucionais tomando bonde nas penitenciárias femininas”. Filha de Oxum, já trabalhou como cordeira e segurança do bloco afro Ilê Aiyê na década de 90 e, em 2020, foi homenageada especial da 41ª Noite da Beleza Negra, ao lado de Maíra Azevedo (Tia Má) e Leo Kret, outros nomes importantes na luta pelos direitos das mulheres negras”.
Ana Flor (PE)
Ana Flor Fernandes Rodrigues (@tdetravesti)
É acadêmica no curso de pedagogia pela Universidade Federal de Pernambuco; membro do Grupo de Estudos e Pesquisas Foucault e Educação (GEPFE-UFPE); e do Grupo de Estudos e Analises Culturais em Educação (GEACE-UFPE); Extensionista no Núcleo de Direitos Humanos e Contemporaneidades LGBT, NUCH-UFPE; e Coordenadora Regional Nordeste do Instituto Brasileiro Trans de Educação. Ana Flor vem pensando outras de formas de discutir gênero, sexualidade, educação e política.
Winnie Bueno (RS)
Winnie Bueno é iyalorixá, doutoranda em Sociologia pela UFRGS, mestra
em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos, e bacharela em Direito pela UFPEL. Ativista dos movimentos feminista e negro, é desenvolvedora do projeto Winnieteca, uma rede de circulação de livros para pessoas negras.
Taitu Heron (Jamaica)
Sobre Taitu Heron Taitu Heron é multifacetada: Especialista em Desenvolvimento / Facilitadora de Oficinas / Advogada de Direitos Humanos / MamaQueen / Estudiosa/ Ativista / Deusa da Terra e deusa amorosa e poeta de performance. Formada pela Universidade das Índias Ocidentais (UWI) em Mona e pela Universidade de Cambridge (Reino Unido), em Relações Internacionais e Estudos de Desenvolvimento, respectivamente, sua experiência profissional abrange a academia (Departamento de Governo e Sociologia, UWI Cave Hill e o Instituto para Estudos de Gênero e Desenvolvimento, UWI Mona), sociedade civil (WMW Jamaica, Caribbean DAWN, WEChange e Tambourine Army); Serviço civil da Jamaica (Instituto de Planejamento da Jamaica) e desenvolvimento internacional (ONU Mulheres e PNUD). Heron é ativista de longa data da Jamaica / Caribe e defensora dos direitos das crianças, mulheres e pessoas LGBTQ + e também advogada pelo direito à expressão soberana da espiritualidade de origem africana no Caribe. Suas publicações e poesia teatral concentram-se em diferentes aspectos dessas mesmas áreas. Atualmente, ela é chefe da Unidade de Mulheres e Desenvolvimento (WAND), do UWI Open Campus. O trabalho da WAND envolve alcance comunitário inclusivo, diversificado e centrado nos direitos, aprendizado on-line e a distância e parcerias técnicas em pesquisa aplicada, advocacia e desenvolvimento de políticas; todos eles visam centrar as mulheres e suas famílias no desenvolvimento do Caribe.
Joice Berth – escritora, feminista negra, arquiteta e urbanista, formada pela Universidade Nove de Julho. Autora do livro O que é Empoderamento?, terceiro da coleção Feminismos Plurais, organizada pela mestra em Filosofia Djamila Ribeiro. Foi colunista do site Justificando e atualmente escreve para a revista Carta Capital. Pesquisa sobre direito à cidade, com recorte de gênero e raça.
Mediação: Bruna Pereira (DF)
Doutora em Sociologia pela Universidade de Brasília, é especialista nas temáticas de gênero, raça e interseccionalidade. É autora do livro “Tramas e dramas de gênero e de cor: a violência doméstica contra mulheres negras” (Brado Negro, 2016). Entre 2015 e 2017, foi Coordenadora de Atividades Formativas do Latinidades. Hoje, atua como consultora internacional no Equipo FREE e é uma membra orgulhosa do Instituto Afrolatinas.
19:00 . 23:30 ► Shows
Shows
25/07/2020 19:00 - 23:30
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19h Krudas Cubensi (Cuba)
Artistas independentes, poetas, feministas, queer, ativistas vegetarianas – Krudas Cubensi é formada pelas rappers Odaymar Costa e Olivia Prendes. A dupla cubana foi fundada nos anos 90 e é uma das principais representantes da cena hip hop da ilha, trazendo no canto a insurreição contra a ditadura machista, racista e lgbtqifóbica. Já estiveram por diversos festivais pelo mundo, inclusive no Latinidades, em 2013, quando falamos sobre Arte, Cultura Negra e Políticas Públicas.
19h30 Suraras do Tapajos (PA)
Em abril 2018 surgiu o primeiro grupo de carimbó do Oeste do Pará composto somente por mulheres e o único do Brasil composto somente por mulheres indígenas: as Suraras do Tapajós, mais uma vez, colocando a figura feminina em evidência. O grupo de carimbó tornou-se uma valiosa ferramenta para dar voz à missão das artistas e ativistas, que alcançaram espaços importantes por meio da música. Além do tradicional carimbó de artistas paraenses consagrados, elas apresentam músicas autorais e composições em Nhengatu – língua geral falada pelos povos do Baixo Tapajós. Trabalham a música como forma de resistência, fazendo com que a voz dos povos indígenas ecoe muito além de seus territórios. Em 2019, participaram do I Festival de Música Indígena Contemporânea, realizado em São Paulo e, em 2020, apresentaram a música das mulheres indígenas do Baixo Tapajós no SESC Pompeia.
20h Haynna (DF)
Considerada um elo entre o contemporâneo e o tradicional, Haynna é uma artista que busca reapropriar as narrativas de ritmos genuinamente negros. Busca com esse resgate traduzir o seu blues/rock urbano e brasileiro, a sua maneira de ver o gênero adicionando toda as suas influências, sem perder a alma nordestina e o lirismo poético de suas composições. Radicada em Samambaia-DF, a piauiense carrega na sua voz dissidente toda a urgência e intensidade de seu canto e com a banda Haynna e Os Verdes lançou álbum homônimo reconhecido pela voz potente e instrumental inconfundível, em canções que falam de amor com uma perspectiva feminina. Haynna é destaque na cena musical do DF por ser uma agente cultural de base comunitária que presta relevante contribuição ao desenvolvimento artístico e cultural, por integrar a projeção de artistas negras e LGBTQIA+, a ocupação dos espaços públicos, a descentralização da cultura, a arte independente e suas constantes transformações.
20h30 Anna Suav (PA)
cria 092, mulher negra amazônida em movimento
POETA | MC | CANTORA | COMPOSITORA | PRODUTORA AUDIOVISUAL E CULTURAL
Representando Belém do Pará, Anna Suav é uma das artistas expoentes da cena new school do RAP e R&B que está sendo feita na parte de cima do mapa. Sua fala e arte narram e demarcam a (sobre)vivência de uma ‘preta nortista potência’. Idealizou e organizou o projeto Slam Dandaras do Norte (2017-2019) e frequentemente participa de formações em debates, rodas de conversa, projetos escolares e culturais.
21h Preta Ferreira (SP)
Janice Ferreira, a Preta, é multiartista, comunicadora inata e de formação. Hoje se apresenta como abolicionista penal, ativista do MSTC também. É a mais velha dos oito irmãos. Na adolescência, veio da Bahia para São Paulo e, desde cedo, trabalhou para ajudar na complementação da renda familiar formada em publicidade, consolidou sua carreira na produção cultural. É também a autora e intérprete do single Minha Carne. Tem por missão; “transformar o mundo, para o desenvolvimento cultural e econômico, a partir de pequenos grupos, com promoção da paz e justiça social”, pontua. Na Ocupação 9 de Julho, Preta organiza eventos culturais e socioeducativos, desde pesquisas acadêmicas, laboratórios, oficinas, shows e ações de saúde e lazer.
21h30 Bixarte (PB)
Cantora, compositora, poetisa e rapper são faces da arte que a Bixarte explora. Ela é Bicampeã do Slam estadual da Paraíba e finalista do Slam Brasil. Aos 18 anos, lançou seu primeiro trabalho musical chamado “Revolução” e aos 19 sua mixtape “Faces” e “Faces Remix”. Bixarte canta e recita sobre o que vive e também sobre a urgência de falar sobre corpos invisibilizados
22h Brisa Flow (SP)
Criada no Brasil a cantora e compositora ameríndia Brisa Flow é mineira mas radicada em São Paulo. Filha de artesãos chilenos artista Brisa de La Cordillera recebeu influências desde criança das músicas e cultura dos povos nativos da América Latina. Iniciou sua carreira no Hip Hop em Belo Horizonte frequentando batalhas de rap. Seu primeiro disco “Newen”, lançado em 2016, significa força na língua nativa do povo mapuche. A obra musical esteve entre os 20 melhores discos do ano selecionados pelo Estadão. Brisa também foi a artista “aposta” da Folha de São Paulo em 2017. Recebeu duas vezes o prêmio Olga Mulheres Inspiradoras. Em 2018 lançou seu segundo disco “Selvagem Como o Vento” e se destacou em listas da Redbull e Genius como os melhores 50 discos da música brasileira em 2019. A artista lançou seu disco no Instituto Tomie Ohtake e se apresentou no Festival Tekô Porã Niterói, Festival de Inverno de Garanhuns PE, Masp, e outros palcos pelo Brasil. Em 2020 participou do trabalho Desordem Y Progreso pelo selo musical mexicano ONDA MUNDIAL. Foi artista convidada pelo Instituto Moreira Salles para participar da iniciativa #IMSconvida com a obra audiovisual “Hija De Kuyen” de composição sonora e direção da artista. O trabalho mais recente de Brisa Flow em 2020 é o EP Free Abya Yala, uma gravação de improvisação com um quarteto de jazz que aborda temas sobre a política extrativista e arte decolonial.
22h30 Converse Apresenta: MC Soffia & Rosa Luz
MC Soffia
MC Soffia começou a sua carreira aos 6 anos de idade, logo após participar do
projeto “O Futuro do Hip Hop”. Hoje, com 16 anos, gosta de produzir sons contestadores sobre paradigmas sociais. Para ela, nascida e criada na periferia de São Paulo, o rap significa “música de força e resistência”.
A rapper mirim já se apresentou em eventos como, por exemplo, a Virada Cultural de São Paulo e o Festival Latinidades em Brasília. Atualmente, MC Soffia está em fase de pré-produção do seu primeiro álbum, intitulado “Menina Pretinha”.
Rosa Luz
Rosa Luz é uma artista que utiliza artes visuais, música e tecnologia como elementos centrais em sua produção artística. Já integrou diversas exposições Brasil afora, participou de residências artísticas no Reino Unido, lançou seu primeiro EP em 2017 e alguns singles de lá pra cá, usando o rap como expressão. Participou dos filmes Estamos Todos Aqui e Chega de Fiu Fiu e integrou o primeiro time de influenciadores da Avon Brasil, além de ter participado do Youtube NextUp e foi considerada pela @youpix uma das 10 pessoas mais influentes do mercado de criação de conteúdo digital em 2018. Em 2019 foi convidada pela Embaixada dos EUA para integrar o @stateivlp e atualmente continua produzindo sua arte em meio a pandemia.
23h Enme (MA)
Enme é uma artista queer natural do Maranhão. Cantora, compositora, rapper e
dragqueen, em 2019 lançou seu EP Pandú com faixas autorais que trazem a sonoridade nordeste misturada aos ritmos pops como funk, hip hop e afrobeat. Com o seu ep, ganhou destaque internacional na Vogue Italiana e levou o prêmio de artista revelação no Festival Sons da Rua em São Paulo. No início do ano Enme cantou no carnaval de Recife a convite de Romero Ferro e ao lado de Pabllo Vittar.
23h30 Dj Tamy (RJ)
Tamyris Reis desde criança teve contato com a música devido a influência de deus pais. Do piano a percussão, as melodias já estavam no sangue dessa carioca que se tornaria DJ, com toda a sua bagagem musical.
Aos 18 anos, Tamy procurou um curso de especialização em mixagem, por incentivo dos amigos, para se profissionalizar e encontrou sua vocação. Ali nascia a DJ Tamy.
Em 2012, já reconhecida profissionalmente no mercado, ela ingressou no Red Bull Favela Beats para estudar durante um ano e aprimorar ainda mais suas habilidades como DJ e produtora musical.
Depois disso, sua carreira deslanchou e Tamy conquistou seu espaço em eventos com grandes marcas, produtoras e festivais do cenário brasileiro.
Onde acessar: Canal Afrolatinas Youtube http://www.youtube.com/afrolatinas